Você já percebeu que sua postura está ficando mais curvada com o tempo, acompanhada de dor nas costas ou perda de estatura? Esse quadro pode indicar cifose, uma condição que muitas vezes está relacionada à osteoporose silenciosa, especialmente em quem tem mais de 50 anos.
O que é cifose e como a osteoporose contribui para ela?
Segundo a definição médica, a cifose é o aumento anormal da curvatura da coluna torácica, popularmente associada à “corcunda” ou postura curvada. Quando essa curvatura passa de 45°, pode até comprometer funções respiratórias.
A osteoporose provoca perda progressiva da massa óssea e fragilização das vértebras, sendo que muitas fraturas vertebrais por compressão ocorrem sem trauma aparente. O acúmulo dessas micro fraturas vertebrais leva à deformidade que observamos como cifose.
Sintomas e consequências: mais que estética
A cifose não é apenas um problema postural. Com o tempo, ela:
- Gera rigidez torácica e dor crônica, especialmente ao ficar em pé ou caminhar;
- Acomete a mobilidade, dificultando o dia a dia. Tarefas simples como alcançar, subir escadas ou vestir-se podem se tornar mais difíceis;
- Altera o centro de gravidade, potencializando o risco de quedas, principalmente em idosos;
- Pode comprometer a função respiratória ou digestiva, devido à compressão torácica;
- Está associada ao aumento da mortalidade em idosos, mesmo após ajustes por outras condições clínicas.
Quem está em risco?

Casos de osteoporose e cifose são mais comuns em mulheres após a menopausa, devido à queda do estrogênio, e em idosos em geral, já que a perda óssea acelera com o envelhecimento.
No Brasil, a osteoporose atinge 50% das mulheres acima de 50 anos e é considerada uma doença de início silencioso, com impacto significativo na qualidade de vida.
Diagnóstico precoce: o primeiro passo para evitar sequelas
Sinais de alerta incluem:
- Perda de altura progressiva, como 2 a 4 cm ao longo dos anos;
- Postura curvada, dor nas costas persistente ou dificuldade de manter-se ereto.
O diagnóstico eficaz se apoia em:
- Exame clínico com avaliação postural e histórico médico;
- Radiografia da coluna, para verificar fraturas por compressão;
- Densitometria óssea (DXA scan), que mensura a densidade mineral óssea para confirmar osteoporose.
Tratamentos e prevenção: proteção para sua coluna
Tratamento conservador:
O primeiro passo é proteger a coluna com medidas simples. Suplementar cálcio e vitamina D ajuda a manter a densidade óssea. Exercícios com carga e fisioterapia fortalecem os músculos. Também é importante parar de fumar, moderar o álcool e prevenir quedas em casa
Tratamento farmacológico:
- Os remédios têm papel central na prevenção de fraturas. Os bisfosfonatos reduzem em até 50% o risco. A teriparatida estimula a formação óssea, e opções recentes, como o romosozumabe, aumentam a resistência da coluna.
Intervenções vertebrais:
Quando há fraturas dolorosas ou instáveis, técnicas como vertebroplastia e cifoplastia ajudam a estabilizar a coluna e aliviar a dor. Já em fraturas estáveis, coletes posturais oferecem suporte extra na recuperação.
Por que não ignorar essa curva?
A cifose relacionada à osteoporose não é inevitável. Com intervenção precoce e abordagem especializada, é possível:
- Prevenir fraturas adicionais;
- Restaurar a postura;
- Manter a mobilidade e função do corpo;
- Evitar complicações respiratórias, digestivas ou até neurológicas.
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